Em aula magna, corregedor ressalta papel da justiça eleitoral
A aula ocorreu para os alunos da UNDB
O corregedor do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão, desembargador José Luiz de Almeida, proferiu na quarta-feira, 21 de setembro, a aula magna que marcou o início do ano letivo dos alunos do curso de direito do Centro Universitário UNDB, no Teatro Maria Izabel Rodrigues.
Ao falar sobre o “Papel da Justiça Eleitoral como instrumento de consolidação democrática”, o corregedor lembrou que a justiça eleitoral é fundamentalmente necessária para os eleitores e eleitoras escolherem os seus representantes de forma consciente e crítica.
"Quando eu falo de justiça eleitoral, falo fundamentalmente da necessidade de que seus atores institucionais se empenhem com a égide da sua dignidade, de sua história, para assegurar a cada eleitora e eleitor brasileiro a liberdade de votar, de escolher, aquele que entenda ser o melhor candidato”.
Afirmou, ainda, que a responsabilidade da democracia é contar com a participação de cada um nesse processo, ou seja, o (a) eleitor (a) no dia da eleição tem que ter consciência de que está fazendo a melhor escolha, a escolha que vai definir o destino do país.
“Este ano, 150 milhões irão às urnas escolher os seus representantes, mas escolher os representantes não significa pura e simplesmente depositar seu voto sem um exame crítico daquilo que se está fazendo. Quando escolhemos mal nossos representantes, nós estamos depondo contra a educação, contra a segurança e a saúde pública”.
Lembrou que a urna eletrônica é segura, auditável, passa por diversas fases até completar o ciclo de preparação para a votação porque o foco é sempre a segurança da máquina de votar, garantindo ao eleitor (a) que, no momento em que seu voto é registrado na urna, haja a certeza de que ele será computado de forma totalmente segura e confiável.
“As urnas eletrônicas são a grande garantia que se tem no país desde que foi implantada no Brasil, de que os resultados das eleições traduzem exatamente a vontade do eleitor, são incontáveis as razões pelas quais eu e qualquer eleitor pode chegar a essa conclusão”.
Finalizou dizendo a justiça eleitoral está empenhada em fazer a melhor eleição, em que o resultado apresentado traduza a vontade do (a) eleitor (a) como sempre fez. Em nome da democracia que quer tanto consolidada no país, afirmou desejar que cada um dos presentes à aula se dirija à cabine eleitoral para escolher o melhor representante, aquele que possa representar e superar dificuldades.