Com objetivo de alinhar estratégias de segurança por parte do Exército para as eleições 2022, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão, desembargador Joaquim Figueiredo, recebeu na manhã desta terça, 26 de abril, os generais João Chalella Júnior (comandante militar do Norte), Otávio Rodrigues de Miranda Filho (comandante da 8ª região militar) e João Roberto Albim Gobert Damasceno (comandante da 22ª Brigada de Infantaria de Selva), acompanhados do coronel William Fernandes de Oliveira Amaral (CMN) e do tenente coronel Sergio Henrique Lopes Rendeiro (comandante do 24º Batalhão de Infantaria de Selva).

 O general Chalella disse que este ano é um ano de eleição, data importante para o país e que coloca a estrutura do Exército à disposição dentro de sua área de atuação que compreende os estados do Amapá, Pará, Maranhão e Tocantins. “No que precisar do apoio do Exército, principalmente, quanto à logística dada as peculiaridades da região Norte e Nordeste de que faz parte o Maranhão, estamos à disposição”, assinalou. 

 Joaquim Figueiredo respondeu que o Exército tem sido uma força com a qual a Justiça Eleitoral conta sempre. “Aliás sempre digo, as forças públicas de segurança, para nós aqui no Maranhão, só tenho elogios por ser uma parceria muito prestativa e importante”.

 Também participou da conversa institucional o diretor-geral Luann Matos, que deu detalhes técnicos acerca de modelos de urnas a serem utilizadas no estado, municípios que costumam pedir reforço de segurança, entre outros concernentes às eleições.

Como o Exército atua nas eleições

Nas eleições, o Exército atua em municípios cujas requisições de forças federais feitas por juízes são aprovadas pelos respectivos TREs e autorizadas pelo TSE em processo próprio. Em 2020, no Maranhão, houve atuação do Exército em 98 municípios, entre eles, São Luís, capital.

 Após finalizada a reunião no TRE-MA, as autoridades do Exército seguiram para o Ministério Público Federal e para o Tribunal de Justiça.