Regional inaugura a Bibilioteca Padre João Mohana
O nome da unidade está previsto na Resolução 9.172/17, aprovada pela Corte Eleitoral em sessão plenária.
Nesta terça-feira, 12 de dezembro, o Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão inaugurou a Biblioteca Padre João Mohana, localizada no 5º andar do prédio-anexo à sede do órgão.
O acervo do espaço constitui-se em livros, folhetos, teses e periódicos, além de publicações das diversas áreas do direito, obras de administração, ciência política, comunicação, informática e recursos humanos.
Após o descerramento da placa inaugural, a servidora aposentada Maria de Fátima Soares da Fonseca, primeira bibliotecária do Regional, externou a satisfação de participar deste momento. “Aqui exerci minhas funções de bibliotecária por anos em ambiente honrado e digno, servindo ao público interno e externo com responsabilidade e amor”.
O advogado Danilo Mohana, sobrinho-neto do homenageado, fez algumas considerações sobre a vida e importância de João Mohana para a história do estado, destacando o empenho dele como sacerdote e escritor. Também fez questão de agradecer aos membros da Corte, destacando o quão feliz a família estava pela homenagem.
Já o desembargador Raimundo Barros, presidente do TRE-MA, reafirmou o grande valor da biblioteca como fonte inesgotável de conhecimento e pesquisa. Também ressalvou que essa é apenas uma das muitas homenagens que o padre João Mohana merece ter, sobretudo por suas notáveis atividades nas artes e na literatura.
A inauguração foi prestigiada por membros da Corte, desembargadores do TJ, servidores e familiares do homenageado.
Doação
À Fundação Antônio Jorge Dino, o TRE doou 1.256 livros e periódicos considerados materiais antieconômicos e obsoletos com vistas a serem destinados a reciclagem. Assinaram o termo de doação o desembargador Raimundo Barros e Antonio Dino Tavares, vice-presidente da Fundação.
Breve biografia de João Mohana
Padre, médico e escritor, João Mohana, nascido no município de Bacabal, concluiu seus estudos secundários na capital ludovicense e os estudos de medicina na Universidade Federal da Bahia. Entre tantos livros, romances e peças teatrais, destaque para “O Outro Caminho”, romance de 1952 pelo qual recebeu o prêmio Coelho Neto da Academia Brasileira de Letras. Poeta laureado, tornou-se padre em 1960 e em 1970 foi eleito membro da Academia Maranhense de Letras, onde ocupou a cadeira de número 3.