Diretores da Justiça Eleitoral avaliam Eleições 2016 e já planejam pleito de 2018
Os diretores-gerais da Justiça Eleitoral estão participando do encontro “Avaliação das Eleições”, que subsidiará o planejamento do pleito geral de 2018. Na abertura do evento, o diretor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Maurício Melo, enfatizou que as próximas eleições têm de ser planejadas de acordo com a crise e a realidade econômica pela qual o país está passando. Do TRE-MA, participam o diretor-geral Gilson Borges e a coordenadora de Planejamento, Estratégia e Gestão, Karla Abdala, que, amanhã (1º) e depois (2/12), acompanham o desembargador Lourival Serejo na última reunião do ano do Colégio de Presidentes de Tribunais Eleitorais (COPTREL).
Os diretores-gerais da Justiça Eleitoral estão participando do encontro “Avaliação das Eleições”, que subsidiará o planejamento do pleito geral de 2018. Na abertura do evento, o diretor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Maurício Melo, enfatizou que as próximas eleições têm de ser planejadas de acordo com a crise e a realidade econômica pela qual o país está passando. Do TRE-MA, participam o diretor-geral Gilson Borges e a coordenadora de Planejamento, Estratégia e Gestão, Karla Abdala, que, amanhã (1º) e depois (2/12), acompanham o desembargador Lourival Serejo na última reunião do ano do Colégio de Presidentes de Tribunais Eleitorais (COPTREL).
De acordo com Maurício Melo, a situação do país vai exigir preparar a Justiça Eleitoral para um tempo novo e difícil. No entanto, ressaltou que um bom planejamento e a experiência já adquirida em gerenciar cortes no orçamento vão contribuir para a superação das dificuldades, adaptação da estrutura e continuação da prestação de serviço de excelência aos eleitores. Ele disse também que, para se ter dimensão dos cortes, há de se aguardar a tramitação da Proposta de Emenda à Constituição 55, que estabelece um limite para gastos públicos.
O diretor disse que as eleições suplementares que serão realizadas a partir do ano que vem já serão um bom teste na forma de se conter despesas e gerenciar recursos. As eleições suplementares são necessárias para eleger um novo governante quando o candidato mais votado tem o registro indeferido ou diploma cassado.
Avaliação das Eleições
Para o diretor-geral do TSE, as eleições municipais deste ano transcorreram de forma muito tranquila graças à eficiência de todos os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) e o produto do trabalho competente que vem sendo disseminado ao longo do tempo na Justiça Eleitoral. Ele explicou que o objetivo da Avaliação das Eleições é fazer um balanço da eficácia das decisões e ações sugeridas em 2014, análise qualitativa e quantitativa dos números de 2016 e o início do planejamento para as Eleições 2018, com viés na crise pela qual o Brasil está vivenciando.
Quanto à avaliação em si, Maurício Melo destacou que o formato foi alterado e vai possibilitar uma análise mais eficaz. O encontro é a segunda etapa da avaliação que começou com a coleta de informações junto aos Regionais e suas respectivas Zonas por meio de questionário. A terceira etapa será a consolidação das avaliações em um relatório que será divulgado em dezembro deste ano. O diretor destacou que este modelo de trabalho diminui custos com diárias, por exemplo, e permite o início do planejamento das Eleições 2018 com o processo de avaliação do último pleito já concluso.
Comunicação
Ainda nesta manhã, a assessora de Comunicação do TSE, Giselly Siqueira, falou das novidades implementadas nas Eleições 2016 em sua área. Ela destacou que, pela primeira vez, o Centro de Divulgação das Eleições (CDE) não utilizou papel para repassar informações aos jornalistas. O CDE adotou o mídia indoor e, por meio de monitores de TV, publicou todos os informes necessários ao trabalho dos jornalistas.
Nem mesmo os boletins com as ocorrências do dia da eleição, com o número de prisões de candidatos e de eleitores, e funcionamento das urnas foram impressos. Eles foram encaminhados aos profissionais de imprensa por meio de compartilhamento na nuvem. Com essas novas ferramentas, o CDE economizou mais de duas mil folhas de papel em cada turno do pleito e durante toda a cobertura jornalística das eleições não precisou usar máquina copiadora.
Outra novidade nas eleições municipais deste ano foi a transmissão de entrevistas coletivas e sessões de julgamento por meio de redes sociais e o acesso de um número bem maior de eleitores e profissionais de imprensa a essas novas mídias.
O encontro, que começou na manhã desta quarta-feira (30) e será encerrado às 17h de amanhã, ocorre na sede do TSE, em Brasília. O evento conta com a exposição de 20 quadros nos quais serão discutidos e avaliados temas como urnas eletrônicas, Processo Judicial Eletrônico (PJe), prestação de contas de campanha, mesários e responsabilidade socioambiental.
Assista ao vídeo institucional produzido pelo próprio TSE e apresentado na abertura do encontro.
Fonte: TSE, com edição