Inaugurar a Memória é construir uma ponte entre o presente e o passado, celebra presidente
Com o apoio do Banco do Brasil, o Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão inaugurou na manhã desta segunda-feira, 19 de dezembro, a Memória da Justiça Eleitoral maranhense, espaço cultural que abriga documentos de valor histórico, como papéis, fotografias, objetos e outros meios que fazem parte da história das eleições e da Justiça Eleitoral.
Com o apoio do Banco do Brasil, o Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão inaugurou na manhã desta segunda-feira, 19 de dezembro, a Memória da Justiça Eleitoral maranhense, espaço cultural que abriga documentos de valor histórico, como papéis, fotografias, objetos e outros meios que fazem parte da história das eleições e da Justiça Eleitoral.
“A inauguração deste Memorial é um acontecimento que me deixa realizado por sentir que estou prestando um serviço à pesquisa e à história da Justiça Eleitoral do Maranhão. É como construir uma ponte entre o passado e o presente para servir como pontos concretos de apoio para avaliação e compreensão do quanto a Justiça Eleitoral evoluiu nas últimas décadas, tudo em benefício da legitimidade dos nossos pleitos. Basta comparar os tipos das urnas que estão expostas. Partimos da urna tosca de madeira, depois a de lona branca, em seguida, a de lona marrom, também chamada de sanfona para, finalmente, chegarmos à urna eletrônica, que neste ano completa 20 anos de funcionamento. Essa comparação que proponho conduz-nos das chamadas urnas mentirosas à autêntica garantidora da legitimidade dos votos dados e apurados: a urna eletrônica. Foi uma conquista que trouxe paz e respeito às disputas políticas, deixando para trás o negro período das fraudes”, pontuou o desembargador Lourival Serejo, presidente do TRE-MA.
O presidente ainda destacou em seu discurso o privilégio “único de termos entre as peças aqui expostas uma obra que cuidou expressamente da história do TRE-MA, de autoria do desembargador Milson Coutinho. Obrigado a ele por essa iniciativa. Outra obra a considerar é o estudo do nosso historiador maior, João Francisco Lisboa, sobre as eleições no Maranhão de antigamente e o livro recentemente lançado de autoria de Viveiros de Castro, no qual ele aborda o triste período das eleições a cacete, neste estado”.
A Memória, que tem como objetivo resgatar, preservar e divulgar a história desta justiça especializada, além de fomentar as atividades de pesquisa e difusão, estimulando a valorização da memória no ambiente institucional, ficará disponível para visitação no mesmo horário da Secretaria do Tribunal: das 13h às 19h, de segunda a sexta (Avenida Senador Vitorino Freire, s/n – Areinha), garantindo o atendimento à pesquisa e o acesso dos usuários aos documentos através de visitas guiadas.
Prestigiaram a inauguração membros da Corte Eleitoral, desembargadores do Tribunal de Justiça, juízes, secretários de estado e municipais, imortais da Academia Maranhense de Letras, historiadores e servidores do Regional.