Apesar do mar revolto, vontade popular foi respeitada, observa juiz ao diplomar eleitos em São Luís
O auditório Darcy Ribeiro do Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana, em São Luís, sediou nesta segunda, 19 de dezembro, a diplomação de 31 vereadores, 11 primeiros suplentes de vereador por partido/coligação e mais o prefeito reeleito Edivaldo Holanda Júnior e o vice Júlio Pinheiro.
O auditório Darcy Ribeiro do Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana, em São Luís, sediou nesta segunda, 19 de dezembro, a diplomação de 31 vereadores, 11 primeiros suplentes de vereador por partido/coligação e mais o prefeito reeleito Edivaldo Holanda Júnior e o vice Júlio Pinheiro.
A cerimônia de diplomação foi presidida pelo juiz José Ribamar D’Oliveira Costa Júnior, titular da 10ª zona eleitoral, acompanhado do presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão, desembargador Lourival Serejo, da promotora Sebastiana de Cássia Araújo Muniz, do juiz Ângelo Antonio Alencar dos Santos (representando a Associação dos Magistrados) e do presidente Thiago Diaz (Ordem dos Advogados).
“É verdade que vivemos tempos difíceis com o país atravessando uma das piores crises econômica, política e social, como certa instabilidade entre os poderes da República, mas, apesar de tudo, inclusive com contingenciamento de recursos, conseguimos atravessar esse mar revolto com a normalidade necessária para assegurar que a legítima vontade popular dentro do devido processo legal fosse respeitada. Sem nos descurarmos, porem, com os desdobramentos desse processo eleitoral através das representações e ações judiciais que também servem para aprimorá-lo”, destacou o magistrado.
Costa Júnior ressaltou ainda desde o início do processo eleitoral, com o advento das convenções partidárias ou, mesmo, registro de candidaturas até o seu término, que se finda com esta solenidade de diplomação, não aconteceram intercorrências que prejudicassem a continuidade dos trabalhos da Justiça Eleitoral, à exceção da situação externa, não diretamente ligada às eleições, mas, sim, à violência urbana comum que, lamentavelmente, aflige toda a sociedade brasileira, quando alguns locais de votação foram atacados com fogo a mando de facções criminosas.
Em nome dos eleitos para o cargo, o vereador Chaguinhas discursou baseado em textos de Miriam Leitão, Rodrigo Constantino e Flávio Rocha. “Estamos mudando mais rápido do que percebemos. As próximas décadas vão acelerar a alteração da geografia humana, com reflexo em todas as áreas, pois não há reversão possível. Vamos envelhecer e viver mais. Um planejador urbano, síndico de prédio, arquiteto, construtor ou prefeito tem que pensar nisso como realidade concreta. Administradores sérios deverão se dedicar a uma lista impressionante de urgência com o objetivo de preparar o país para tudo o que já está contratado. É inadiável que as pessoas influentes - os líderes, nos governos e fora deles, nas grandes e pequenas organizações, nas comunidades e na esfera federal - assumam que a transição precisa ser comandada por nós. É importante que as famílias, de qualquer classe social, saibam o que está marcado para acontecer e assim se prepararem. Não pode ser uma onda que nos surpreenda e nos abata. Mais uma aula de conhecimentos lida repetidas vezes”.
O último a falar foi o prefeito reeleito Edivaldo Holanda Júnior, que começou agradecendo a Deus pela vitória nas urnas. “Se nós estamos aqui hoje é pela permissão dele. Agradeço ainda a cada um dos 285 mil 242 ludovicenses que escolheram acreditar no trabalho, na ética e na transparência para continuar governando São Luís pelos próximos quatro anos. Renovo não apenas a mensagem de esperança ao nosso povo, mas o compromisso de continuar o trabalho de construção de São Luís, priorizando os que mais precisam, tal qual temos feito incansavelmente todos os dias, apesar das dificuldades”.
A cerimônia de diplomação de São Luís foi prestigiada por membros da Corte Eleitoral, juízes, promotores, deputados federais e estaduais, secretários estaduais e municipais, além de familiares e convidados dos diplomados.